segunda-feira, 18 de junho de 2012

Glicemia Funcional

Então a glicemia eu já sabia que tinha pq fiz o exame de sangue e pq quando tomei metformina pro problema do ovário policístico eu desmaiei... Mas Ontem (apesar das pessoas não me etenderem e me desmotivarem) eu descobri umas coisas bem legais...Todos meus problemas serão resolvidos? Tenho fé..

A hipoglicemia reativa pode ocorrer durante treinamentos longos e/ou intensos. E, concomitantemente, havendo a ingestão de carboidratos líquidos (suplementos), alguns indivíduos poderão experimentar os efeitos da hipoglicemia reativa durante ou após o treinamento.

A alta quantidade de glicose que está sendo liberada para a corrente sanguínea, estimula receptores químicos e nervosos que ativam a liberação de insulina através do pâncreas para que a glicose entre nas células, fornecendo energia para o corpo. Só que, a liberação da glicose para o sangue ocorre rápida e constantemente (devido aos suplementos serem líquidos e de carboidratos complexos) mantendo a liberação de insulina prolongada (lembre-se: neste caso, durante treinos intensos e/ou longos) ocorrendo uma moderada redução dos níveis de glicose no sangue, gerando os sintomas da hipoglicemia reativa.

Veja quais são esses sintomas, de acordo com a Associação Brasileira de Medicina Complementar:

Sintomas no Sistema Nervoso Central

- confusão mental
- sonolência / atordoamento
- sono irresistível que vem de repente e fora de hora
- diminuição da memória em crise
- diminuição da concentração em crise
- desmaio
- síndrome do pânico
- crise de labirintite

Se em algum momento de seu treino você não estiver se sentindo bem, com a sensação de ouvir a voz das pessoas distante, um retardo mental, deite-se e se poder, beba uma bebida com açúcar e aguarde até se sentir melhor. Avise ao seu treinador/professor/amigo quem estiver com você para lhe ajudar a deitar caso você perceba que vai desmaiar!

(Instituto Mineiro de Endocrinologia).


O que é a hipoglicemia reativa?

É um tipo de hipoglicemia que ocorre geralmente após a refeição, desencadeada pela rápida absorção dos carboidratos levando o organismo a produzir uma quantidade de insulina maior que o necessário. Por isso, ocorre uma redução da glicemia com aparecimento dos sintomas aproximadamente uma hora e meia a 3 horas após a refeição. Pode estar relacionada a situações de esvaziamento rápido do estômago como ocorre em pacientes submetidos à cirurgia gástrica e a quadros de ansiedade e estresse. - Dr. Geraldo Santana - Médico endocrinologista



Hipoglicemia Reativa - Fonte ABMC -Associação Brasileira de Medicina Complementar.
José de Felippe Junior

A hipoglicemia reativa ou funcional está atingindo proporções epidêmicas nos EUA e no Brasil, onde são exagerados o consumo de carboidratos refinados como o açúcar e a farinha branca e os alimentos processados. Em recente entrevista envolvendo 134.000 pessoas da população norte americana, cerca de 50% apresentaram respostas espontâneas de alguma manifestação hipoglicêmica.
As manifestações clínicas da hipoglicemia funcional se manifestam em crise , particularmente em períodos prolongados de jejum ou desencadeadas pela ingestão de carboidratos refinados.
Manifestações gerais:
- vontade exagerada de comer doces

1.tontura, zonzeira, vertigem
2.suores noturnos
3.fraqueza
4.falta de energia
5.acordar com dor de cabeça de madrugada
6.sensação de calor no corpo
Humor

1.ansiedade / apreensão
2.irritabilidade
3.inquietação / impaciência
4.labilidade emocional , sem motivo aparente
Sistema Nervoso Central

1.confusão mental
2.sonolência / atordoamento
3.sono irresistível que vem de repente e fora de hora
4.diminuição da memória em crise
5.diminuição da concentração em crise
6.desmaio
7.síndrome do pânico
8.crise de labirintite
Neuro - muscular

1.caimbra noturna nas pernas e pés
2.dores nas pernas
3.formigamento / adormecimento : mãos ou pés
4.dor lombar
5.dores musculares
Dor de cabeça

1.dor de cabeça pela manhã ao levantar

2.dor de cabeça em crise, no final tarde ou quando com fome.

Trata-se de um problema dificilmente diagnosticado pelos médicos em geral. As pessoas passam pela adolescência, por exemplo, com dores de cabeça diagnosticada como " enxaqueca" , tomando vários tipos de analgésicos até o dia em que se descobre o verdadeiro motivo: hipoglicemia funcional.

O diagnostico é confirmado com curva glicêmica prolongada até 5 horas. Não adiantam as curvas até somente a terceira hora. O diagnostico é feito quando ocorre uma queda igual ou superior a 20 mg% em relação ao valor inicial. Lembrar que em 20% dos pacientes com hipoglicemia a curva glicêmica se comporta como normal , atestando mais uma vez que a clínica é sempre soberana.

O tecido cerebral depende primariamente de glicose para produzir energia e sabe-se, há muito tempo, da consistente associação entre os sintomas de neurose e os de hipoglicemia reativa. Podemos encontrar depressão, ansiedade, insônia, irritabilidade, fobias, pânico, falta de concentração e confusão mental.

Acompanhando estes sintomas estão: fadiga, sudorese, taquicardia, indigestão crônica e diminuição do apetite. Muito importantes são a dor de cabeça, a tontura, a sensação de desmaio, as dores musculares e as dores lombares.
Alguns autores chegam a firmar que um terço das pessoas que procuram seu médico sofrem de hipoglicemia não diagnosticada.

Roberts, em 1971, analisando 421 pacientes com diagnostico de enxaqueca severa e outros tipos de cefaléia de origem vascular refratários à terapia habitual constatou que:

1. 226 pacientes (54%) apresentavam hipoglicemia no teste de tolerância a glicose (TTG) de 5 horas de duração.

2.155 pacientes (37%) apresentavam sinais e sintomas de hipoglicemia reativa, porém com TTG normal. Os sintomas clínicos eram típicos de crise hipoglicemica, 2 a 5 horas após a alimentação com pronto alívio com a ingestão de açúcar.

3.40 pacientes (9%) não apresentavam hipoglicemia.
Este trabalho nos mostra que 91% desse grupo de pacientes com cefaléia apresentavam hipoglicemia reativa.
Os pacientes com hipoglicemia estudados por Roberts apresentaram os seguintes sinais de sintomas:
90% - Narcolepsia: sono irresistível ou sono inapropriado
56% - edema recorrente
50% - caimbras espontâneas e dores nas pernas
46% - obesidade
32% - neuropatia periférica: formigamento dos dedos das mãos e dos pés
30% - ansiedade, depressão ou ambos pouco responsivos a medicamentos ou à psiquiatria
15% - angina pectoris e arritmias
12% - úlcera péptica
7% - alcoolismo

É interessante notar neste estudo a necessidade de prolongar-se o teste de tolerância à glicose até à 5ª hora e que este teste pode ser normal mesmo na presença de sintomas típicos de hipoglicemia, isto é, ele pode dar falsos negativos.

Neste estudo os falsos negativos foram de 155 em 381 pacientes ou 41% dos casos.

Os pacientes que nos procuram com essa disfunção, geralmente mulheres, não sabem por onde começar a contar suas queixas. Dizem possuir todas as doenças e que já procuraram vários médicos, sem nenhum resultado. Uma anamnese dirigida e um alto grau de suspeição em muito nos será útil. No Brasil, nas classes média e alta, também é elevada a incidência de hipoglicemia reativa. Muitas vezes as pessoas contam espontaneamente que não podem viver sem o açúcar e que possuem verdadeira compulsão para doces e alimentos açucarados.

É muito freqüente encontrarmos dores de cabeça de madrugada ou ao acordar pela manhã; sudorese inexplicada; palpitação e tremores de madrugada ou no cair da tarde, isto é, longe da última refeição.

A queda do rendimento intelectual e o sono fora de propósito no horário vespertino, tonturas inexplicadas, sensação de desmaio ou de “apagamento” da consciência também são achados comuns. O paciente refere que está com a pilha fraca ou está trabalhando com a energia em meia fase.

Não é raro encontramos diabéticos na família.

Devemos estar atentos e alertas para não deixar passar despercebido este diagnóstico, que apesar de muito freqüente nas consultas de medicina interna, nós médicos não estamos lhe dando o merecido valor.

No tratamento, além das clássicas 6 refeições ao dia, ricas em proteina e pobres em carboidratos refinados, é util acrescentar o dinicotinado glicinato de cromo 200 microgramas 3 vezes ao dia no 1º mês, e após, 2 vezes ao dia por mais 2 meses.

Alguns preferem o cromo na forma de picolinato. É provável que existam vantagens concretas no uso do cromo picolinato. Não devemos nos esquecer dos suplementos com magnésio, zinco e manganês.

Muitas vezes fica difícil para o paciente entender o que está acontecendo.

O carboidrato refinado quando ingerido passa rapidamente para o duodeno e estimula a produção de insulina pelo pâncreas. No paciente com hipoglicemia funcional esta produção de insulina é exagerada e assim duas a cinco horas depois provoca a hipoglicemia.

A não ingestão de refinados não estimula exageradamente o pâncreas e controla o problema.

A ingestão de alimentos cada 3 a 4 horas também impede a queda da glicêmia no sangue. Desta maneira para previnirmos a queda da glicemia evitamos o açucar branco. Entretanto , se acontecer os sinais e sintomas de hipoglicemia , deve-se ingerir o açúcar branco ou mel para elevar a glicose no sangue e sair da crise hipoglicêmica.

Referências Bibliográficas

1.Chandler, PT: Na update on reactive hypoglycemia. AFP , 16(5):113,1977.
2.Fajans, SS : Fasting hypoglycemia in adults. N.Engl.J.Med.,766(294):14,1976
3.Fabrykant, M: The problem of functional hyperinsulinism or functional hypoglycemia attrbuted to nervous causes. Metabolism , 4:469,1955
4.Felippe, J. Jr. : Estados hipoglicêmicos. In Pronto Socorro: fisiopatologia, diagnóstico e tratamento. Ed. Guanabara Koogan, 540-544, 1990.
5.Felippe, J. Jr: Hipoglicemia reativa, uma verdadeira epidemia. Revista da sociedade Brasileira de Medicina Biomolecular e Radicais Livres. 1(1): 8-9,1994.
6.Leggett,J & Favazza,AR: Hypoglycemia: na overview. J. Clin. Psychiatry, 78:51,1978.
7.Permutt, MA: Post prandial hypoglycemia. Diabetes, 719:25(8),1978.
8.Roberts, H. J: The causes, ecology and prevention of traffic accidents. Springfield, Illimons. CC Thoms, 1971.


Prof. Dr. José de Felippe Junior
e-mail: gadi1@terra.com.br

Como tudo começou....

Tá sempre fui fortinha, gostosa....mas isso aqui já passou dos limites. Quando fiquei grávida (o que já havia sido um milagre pq com tantos cistos nos ovários nunca pensei que isso fosse acontecer...) meu maior medo era o peso. Eu emagreci 8 quilos durante a gravidez....sim....acabei a gravidez 8 quilos mais magra do que quando eu engravidei...pensei que iria ser legal pois manteria.... que nada...depois que parei de amamentar...as coisas desandaram geral....
Fora 30 quilos que eu engordei. Não não comia para isso...fiz vários exames, muitas coisas e descobri um fato interessante. Tinha os ovários policísticos que me ajudaram a engordar mas não poderia fazer o tratamento pq o remédio é um remédio para diabetes mas sou hipoglicêmica...Perguntei ao médico o que fazer ele disse, bom vc terá que fazer dieta mas não pode deixar de comer açúcar...
Ah tá, assim tá fácil né....

Esse ano eu estou voltando do limbo no qual me encontrava (estava com depressão e o peso era o menos dos meus problemas)...Resolvi emagrecer. Em janeiro o peso era de 99,900 (quase os 3 dígitos). Comecei a dançar com o Wii do meu filho. Todos os dias eu dançava 1 hora. Em dois meses eu já estava com 97 quilos. Em março resolvi fazer dieta mesmo....quer dizer...comecei a tomar óleo de côco, chia e continuei dançando.... cheguei a 88. A Chia não rolou. O Óleo é demais...mas como sempre problemas em casa e com o meu filho me fizeram abandnar td.

Ontem (domingo) tomei uma decisão na minha vida...já que eu vou mudar muitas coisas...nada melhor que começar comigo....se eu estiver bem vou lidar melhor com as minhas decisões.

Então tá: comecei ontem a tomar o Picolinato de cromo (que eu descobri que vai me dar um up...vou colocar o texto aqui embaixo do pq) e o óleo de côco com cártamo. E vou voltar a dançar....

18/06/2012 - 92,100Kg

Acordei as 7:00 e tomei o shake de maçã e banana pra substituir uma refeição...(odeio shakes) aproveitei e tomei meu picolinato tbm....vamos ver o que vai dra né....